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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Sete prefeitos municipais dão calote em servidores, entre els estão alguns da região do delta

Escrito por Carla Lima e Suzana Beckman da equipe de O Imparcial
Em pelo menos sete cidades do interior do Maranhão, os prefeitos estão saindo do cargo deixando atrasados vários meses de salários e/ou o 13º dos funcionalismo. Nas cidades de Vargem Grande e Tutóia os servidores foram às ruas protestar. Em Penalva, e também em Vargem Grande, a última parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi bloqueada pela Justiça.
Chega o final do ano de 2008 e o episódio de atrasar salários e não pagar o 13º se repete como em 2007, quando dez prefeitos somente pagaram após liminar da Justiça obrigando que fosse sanado o débito. Dos dez prefeitos do ano passado, sete voltaram a atrasar.
Estão nessa lista os prefeitos de Tutóia, Zilmar Melo, que deve quatro meses mais o 13º, o de Penalva, Nauro Sérgio Muniz, que também não paga há quatro meses e ainda deve o 13º salário, o de Araioses, Zé Tude, que ainda não pagou o 13º salário, o de Olho D’Água das Cunhãs, José Alberto Azevedo, que deve três meses e mais o 13º, a de Vargem Grande, Maria Aparecida da Silva Ribeiro, que deve o 13º salário para parte dos funcionários, o de Joselândia, José Ribamar M. Filho, que deve o 13º, e o de Bequimão, João Batista Cantanhede, o Juca Martins, que não pagou o 13º salário.
InterdiçãoEm Vargem Grande, os servidores interditaram desde a última sexta-feira a rua que dá acesso à única agência do Banco do Brasil do município com o objetivo de pressionar o gerente do banco para não liberar a última parcela do FPM bloqueada pela Justiça. Ontem, as ruas próximas também foram interditadas com pneus e os manifestantes atearam fogo, impedindo a passagem. Até o final desta edição, os servidores continuavam em frente ao banco de vigília e prometeram sair do local somente quando a prefeita deixar o cargo amanhã.
Segundo informações da Federação dos Trabalhadores da Administração do Serviço Público Municipal do Estado do Maranhão (Fetram), a prefeita Maria Aparecida está em São Luís tentando derrubar a liminar.
Quebra-quebraEm Tutóia, funcionários das secretarias municipais de saúde e educação atearam fogo à casa do prefeito Zilmar Melo na manhã de ontem. Candidato à reeleição, Melo foi derrotado nas eleições de outubro por Diringa (PSDB), com 44% dos votos válidos contra apenas 28% de Melo. Os manifestantes alegam que os salários estavam com quatro meses de atraso e o pagamento, prometido para ontem, não havia sido realizado. Revoltados, os funcionários públicos saquearam a residência e reviraram os quatro carros encontrados na garagem. À tarde, o alvo da população teria sido uma locadora, também de propriedade do prefeito. A população saqueou o estabelecimento. A equipe de reportagem entrou em contato com a delegacia local e com a superintendência de polícia do interior mas, até o fechamento desta edição, não havia informações sobre o prejuízo contabilizado ou possíveis feridos.
PenalvaEm Penalva, a juíza Íris Danielle bloqueou a última parcela do FPM. Segundo a presidente da Fetram, Teresa Cristina Ribeiro Gonçalves, o pedido do bloqueio do repasse é para garantir que o próximo prefeito quite as dívidas com os funcionários municipais. “O pedido de bloqueio do FPM é para garantir que possamos negociar com o próximo prefeito o pagamento dos salários atrasados”, afirmou a presidente.
A coincidência entre esses dez municípios são que todos os prefeitos estão deixando a prefeitura amanhã quando passarão o cargo para os eleitos em outubro de 2008. “Essa é nossa preocupação. Eles (os prefeitos) estão saindo do cargo e deixando débitos”, disse Teresa Cristina.
Nas demais cidades, que também estão com salários atrasados, a Fetram também entrou com ação – através do Ministério Público Estadual - pedindo o bloqueio, mas ainda não conseguiu a liminar.
São LuísEm São Luís, os agentes comunitários de saúde paralisaram suas atividades devido ao não pagamento da segunda parcelo do 13º salário. De acordo com nota divulgada pela prefeitura, o recurso referente ao pagamento do 13º foi repassado ao Centro de Apoio Profissional (Ciap), que é responsável para efetuar o pagamento.
DinheiroEnquanto isso, na tarde de ontem, a Polícia Rodoviária Federal encontrou R$ 20 mil no carro de Bezaliel Freitas de Albuquerque, filho do prefeito de Mata Roma, Lauro Pereira de Albuquerque, o Graxal. Bezaliel foi abordado pela polícia no posto de Pedrinhas, já nas proximidades de São Luís, após uma denúncia anônima que dizia que ele carregando dinheiro do município de forma clandestina. Ele dirigia uma L-200 de placas NHI 5516, e estava vindo de Mata Roma para São Luís.
Bezaliel argumentou que o dinheiro era seu e que ele seria utilizado para pagar advogados em São Luís. Como não havia qualquer prova de que a quantia fosse, de fato, ilegal, condutor e dinheiro foram liberados. A PRF encaminhará nos próximos dias um relatório à Polícia Federal, que deverá julgar a necessidade de uma investigação.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ministro diz que Delta do Parnaíba é lindo e rico


O ministro Roberto Mangabeira Unger, da Secretaria de Projetos Estratégicos da Presidência da República, mostrou-se empolgado com a beleza do Delta do Parnaíba, depois de uma visita de algumas horas à região, que classificou como “linda, imensamente rica e de grande potencial”.Depois de conhecer algumas ilhas do Delta, o único em mar aberto das Américas, Mangabeira Unger, acompanhado do governador Wellington Dias, visitou o projeto de irrigação Tabuleiros Litorâneos, localizado nos municípios de Parnaíba e Bom Princípio, onde o governo está investindo cerca de R$ 200 milhões.Ao conhecer a área onde está sendo implantada a segunda etapa do projeto, o ministro disse que os Tabuleiros Litorâneos demonstra que o Nordeste pode ser a vanguarda do Brasil e voltou a defender a implantação de projetos dentro da realidade da região, sem a imitação de projetos de São Paulo.Mangabeira Unger, que está visitando os estados brasileiros promovendo debates sobre um novo modelo de desenvolvimento para o país, baseado em oportunidades econômicas e educativas, é a favor da democratização da agricultura, com irrigação e valores irrigados, dentro das características de cada região.Ele quer um regime de cooperação entre os pequenos produtores, mesmo em sistema de competição, e um avanço nos programas sociais, mas com ações que não sejam isoladas.
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